A Igreja e Missões

A visão missionária da igreja deve estar alinhada com a visão missionária do Seu Senhor e dono absoluto. A igreja deve corresponder à vontade daquele que por ela morreu e ressuscitou. Tanto Mateus 28.18-20 quanto Atos 1.8 demonstram a amplitude da visão do Senhor Jesus para sua igreja: alcançar todos os povos com as Boas-Novas. De Jerusalém até os confins da terra, a missão é fazer discípulos. “Ele morreu por todos” (2 Coríntios 5.15). Isso implica que todos precisam ser alcançados. Não importa que as pessoas vivam em lugares e contextos os mais diversos. A igreja tem a missão de levar o Evangelho a todos os lugares e contextos. Com certeza, as estratégias vão variar, mas o objetivo da missão continua o mesmo: fazer discípulos.

Por isso, a igreja não pode recuar nem se omitir. Ser igreja é ser missionária. Essa visão de missão vem desde os tempos de Abraão. Nós somos filhos de Abraão em Cristo Jesus. Portanto, somos de uma linhagem missionária, que tem proclamado a glória de Deus através de gerações. A igreja foi estabelecida para que se constituísse em uma agência missionária disponível a todos e que produzisse muitos frutos.

Existem grandes desafios para vencer e muitas atividades em que a igreja pode desenvolver, mas se ela não se ocupar com a expansão do reino de Deus, de acordo com Atos 1.8, estará falhando em sua missão.

O maior risco que a igreja corre é perder a visão missionária. Promover campanhas missionárias é importante, pois por meio delas os princípios missionários são relembrados e a visão missionária é renovada de geração em geração. Basta uma geração para perdermos todo o ardor missionário, se negligenciarmos a transmissão da visão. Muito mais do que um levantamento de ofertas, a campanha visa manter acesa a chama missionária.

Essas campanhas não devem ser isoladas, mas, sim, oportunidades para consolidar o que vem sendo feito durante o ano inteiro. Para isso, a visão missionária do pastor e líderes é fundamental. A igreja refletirá a visão do seu líder na administração, na espiritualidade e na visão missionária. Ele não deve ser elemento de contenção do espírito missionário de sua igreja. Uma vez revestida de poder do alto, a igreja de Jerusalém teve uma explosão de crescimento. Era algo avassalador, como as ondas de um tsunami, cobrindo a superfície e arrastando tudo ao seu redor. O Espírito Santo outorgou à igreja primitiva condições de realizar a Grande Comissão. Homens e mulheres eram revestidos de poder do alto pregavam o evangelho. O impulso de testemunhar foi irresistível. É esse mesmo Espírito Santo que hoje nos impulsiona como igreja a nos envolver na proclamação do evangelho.

Para isso, precisamos primeiro entender as bases bíblicas e o alicerce da obra missionária. É pelo estudo de missões na Bíblia que formaremos uma consciência missionária. A igreja multiplicadora é uma igreja obediente e sintonizada com a vontade de Deus e, por isso, deve se preocupar em ensinar esses princípios a seus membros para que obedeçam a eles.

Fonte:  Igreja Multiplicadora – 5 Princípios para o Crescimento – Pag.183 a 184.

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