O Risco da Oração Egoísta – Milton Monte

MULTIPLICANDO A ORAÇÃO - 07Ao ensinar sobre o dever que temos de orar sempre e nunca esmorecer, Jesus conta duas parábolas (Lucas 18). A segunda me deixa preocupado e reflexivo. Jesus menciona um fariseu, um homem de oração, de vida zelosa e piedosa, mas que orava de si para si mesmo ou, em algumas versões, “consigo mesmo”, (Lc 18.11). No final das contas, aquilo sequer era uma oração; era uma meditação egoísta, uma “oração” que não chegava aos céus, pois sequer saía do interior do fariseu.

Quando estou orando, preocupo-me com o risco de tentar convencer a Deus em oração, exigindo que Ele se molde a mim, e não eu a Ele; de crer mais na oração do que em Deus, que responde às orações conforme a Sua vontade. Fico refletindo sobre como dependo da graça de Deus até mesmo para orar, pois nem isso sei fazer como convém, contando com o Espírito Santo como intérprete (Rm 8.26). Crendo que a oração pode muito em seus feitos (Tg 5.16), peço a Deus que me ensine a orar em sinceridade e humildade.

Milton Monte – Junta de Missões Nacionais
Série: Multiplicando a Oração

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